Antes, Mundial era sinônimo de discordância. Uns clamavam que tinham um título, outros que tinham dois, outros que duvidavam do título dos outros, outros que nem título falava...
Leia o artigo completoPublicado em 03/12/2024 por Joaquim Viana
Por que e onde assistir ao Campeonato Saudita de Futebol?
Você, como bom amante do esporte que é, sabe que a liga saudita de futebol vêm comportando grandes nomes do futebol mundial. Começou com Cristiano Ronaldo; depois, Karim Benzema; e daí uma lista farta foi se formando, com Sadio Mané, N’golo Kanté, Fabinho, Kalidou Koulibaly, Roberto Firmino, Riyad Mahrez e muitos outros. Para fechar a conta, ainda houve a transferência de Neymar Jr., que fez com que os holofotes focassem de vez sobre a Saudi Pro League nos últimos anos.
Mas que efeito é esse que de repente alguns dos melhores jogadores do mundo foram jogar em um país com pouca cultura futebolística? A resposta é o Saudi Vision 2030, um projeto desenvolvido pelo governo saudita para diversificar sua economia e desenvolver setores de serviço público. A Arábia Saudita é conhecida pelos sheiks endinheirados, pelo luxo extravagante, pelo petróleo — e, até então, eles não haviam investido em esportes, apesar do fanatismo dos torcedores pelas equipes locais e pela seleção nacional.
Com a saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United, que estava infeliz e sentindo a idade chegar, o Al Nassr, equipe da cidade de Jeddah, fez uma proposta difícil de ser recusada para o jogador e para a equipe: transferência de 75 milhões de dólares (cerca de 401 milhões de reais na época), 2 anos de contrato, salário anual de 200 milhões de euros. Os árabes não estavam para brincadeira. Com a ida de Cristiano para o futebol saudita (e a repercussão estratosférica que a transferência geral), o governo abriu os olhos para algo que poderia mudar o futebol e a economia mundial, tornando a Saudi Pro League um novo investimento público e privado no país. Depois de CR7, a ida de outros grandes atletas foi só consequência.
É interessante pensar como essa migração de estrelas que vêm acontecendo nos últimos anos desafia o monopólio europeu desenvolvido desde o início dos tempos, no qual o “bom futebol” é jogado lá, o futebol mais técnico, que tem mais craques. O fato de que os grandes jogadores do futebol estiveram na Europa sempre foi normalizado, mas quando um país do Oriente Médio tenta inverter os papéis, os comentário na internet são de que eles estão errados, que estão estragando o futebol. Ampliar o jogo para novos países, tirando a concentração de um só lugar, não seria ajudar o futebol?
E você, torcedor, se quiser entrar na discussão, assistir um pouco do futebol saudita para criticar, exaltar ou simplesmente por curiosidade, é fácil: o Canal GOAT, no Youtube, transmite as melhores partidas da Saudi Pro League de forma gratuita. É a oportunidade de ver algo novo, de poder criar opinião nesse debate. Vale dar uma chance!